quarta-feira, 21 de novembro de 2018




Nossa Senhora da Conceição Aparecida

Padroeira do Brasil, das grávidas e recém-nascidos, rios e mares, do ouro, do mel e da beleza.

Popularmente chamada de Nossa Senhora Aparecida, é a padroeira do Brasil. Venerada na Igreja Católica. Nossa Senhora Aparecida é representada por uma imagem de terracota da Virgem Maria atualmente alojada na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, localizada na cidade de Aparecida, em São Paulo.

Sua festa litúrgica é celebrada em 12 de outubro, um feriado nacional no Brasil desde 1980, quando o Papa João Paulo II consagrou a Basílica, que é o quarto santuário mariano mais visitado do mundo, capaz de abrigar até 45.000 fiéis.

Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo da Companhia de Jesus, em Roma: a história registrada pelos padres José Alves Vilela, em 1743, e João de Morais e Aguiar, em 1757, cujos documentos se encontram no Primeiro Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá.

Segundo os relatos, a aparição da imagem ocorreu na segunda quinzena de outubro de 1717, quando Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos, conde de Assumar e governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, estava de passagem pela cidade de Guaratinguetá, no vale do Paraíba, durante uma viagem até Vila Rica.

O povo de Guaratinguetá decidiu fazer uma festa em homenagem à presença de Dom Pedro de Almeida e, apesar de não ser temporada de pesca, os pescadores lançaram seus barcos no Rio Paraíba com a intenção de oferecerem peixes ao conde. Os pescadores Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso, após várias tentativas infrutíferas, rezaram para a Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus.
Desceram o curso do rio até chegarem ao Porto Itaguaçu, eles já estavam  desistindo da pescaria quando João Alves jogou sua rede novamente, em vez  de peixes, apanhou o corpo de uma imagem da Virgem Maria, sem a cabeça. Ao lançar a rede novamente, apanhou a cabeça da imagem, que foi envolvida em um lenço. Após terem recuperado as duas partes da imagem, a figura da Virgem Aparecida teria ficado tão pesada que eles não conseguiam mais movê-la.

A partir daquele momento, os três pescadores apanharam tantos peixes que se viram forçados a retornar ao porto, uma vez que o volume da pesca ameaçava afundar as embarcações. Esta foi a primeira intercessão atribuída à santa.

Durante os quinze anos seguintes a imagem permaneceu na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para orar. A devoção foi crescendo entre o povo da região e muitas graças foram alcançadas por aqueles que oravam diante da santa. A fama de seus supostos poderes foi se espalhando por todas as regiões do Brasil. Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. A família construiu um oratório no Porto de Itaguaçu, que logo tornou-se pequeno para abrigar tantos fiéis.

Assim, por volta de 1734, o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto do morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. A capela foi erguida com a ajuda do filho de Filipe Pedroso, que não aprovava o local escolhido, pois considerava mais cômodo para os fiéis uma região próxima ao povoado.

Há relatos de que no dia 20 de abril de 1822, em viagem pelo Vale do Paraíba, o então Príncipe Regente do Brasil, Dom Pedro I e sua comitiva, visitaram a capela e conheceram a imagem de Nossa Senhora Aparecida.
O número de fiéis não parava de aumentar e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (a atual Basílica Velha), sendo solenemente inaugurada e benzida em 8 de dezembro de 1888.
Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e ofertou à santa, em pagamento de uma promessa (feita em sua primeira visita, em 8 de dezembro de 1868), uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul, ricamente adornado.

Em 28 de outubro de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da imagem para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.
Em 8 de setembro de 1904, a imagem foi coroada com a coroa doada pela Princesa Isabel e portando o manto anil, bordado em ouro e pedrarias, símbolos de sua realeza e patrono. A celebração solene foi dirigida por D. José Camargo Barros, com a presença do núncio apostólico, muitos bispos, o presidente da República Rodrigues Alves e numeroso povo. Depois da coroação o papa concedeu ao santuário de Aparecida mais outros favores: ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida, e indulgências para os romeiros que vêm em peregrinação ao Santuário.

No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor, sagrada a 5 de setembro de 1909 e recebendo os ossos de são Vicente Mártir, trazidos de Roma com permissão do Papa.
Em 17 de dezembro de 1928, a Vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros, emancipou-se politicamente de Guaratinguetá e se tornou um município, vindo a se chamar Aparecida, em homenagem a Nossa Senhora, cuja devoção fora responsável pela criação da cidade.
Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Principal em 16 de julho de 1930, por decreto do papa Pio XI. A imagem já havia sido coroada anteriormente, em nome do papa Pio X, por decreto da Santa Sé, em 1904.
Pela Lei nº 6 802, de 30 de junho de 1980, foi decretado oficialmente feriado o dia 12 de outubro, dedicando-se este dia à devoção. Também nesta lei, a República Federativa do Brasil reconhece oficialmente Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil.

Em 1967, ao completar-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a “Rosa de Ouro”, gesto repetido pelo Papa Bento XVI que ofereceu outra rosa, em 2007, em decorrência da sua viagem apostólica ao país nesse mesmo ano, reconhecendo a importância da santa devoção.
Houve necessidade de um local maior para os romeiros, e em 1955 teve início a construção da Basílica Nova. O arquiteto Benedito Calixto idealizou um edifício em forma de cruz grega, com 173m de comprimento por 168m de largura; as naves com 40m e a cúpula com 70m de altura.
Em 4 de julho de 1980 o papa João Paulo II, em sua visita ao Brasil, consagrou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, o maior santuário mariano do mundo, em solene missa celebrada, revigorando a devoção à Santa Maria.

No mês de maio de 2004 o papa João Paulo II concedeu indulgências aos devotos de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião das comemorações do centenário da coroação da imagem e proclamação de Nossa Senhora como Padroeira do Brasil.
A imagem retirada das águas do rio Paraíba em 1717 mede quarenta centímetros de altura e é de terracota, ou seja, argila que após modelada é cozida num forno apropriado. Em estilo seiscentista, como atestado por diversos especialistas que a analisaram, acredita-se que originalmente apresentaria uma policromia, como era costume à época, embora não haja documentação que comprove tal suspeita. A argila utilizada para a confecção da imagem é oriunda da região de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo. Quando recolhida pelos pescadores, estava sem a policromia original, devido ao longo período em que esteve submersa nas águas do rio. A cor de canela que apresenta hoje deve-se à exposição secular à fuligem produzida pelas chamas das velas, lamparinas e candeeiros, acesas por seus devotos.

Através de estudos comparativos, a autoria da imagem foi atribuída ao Frei Agostinho de Jesus, um monge de São Paulo conhecido por sua habilidade artística na confecção de imagens sacras. Tais características incluem a forma sorridente dos lábios, queixo encravado, flores em relevo no cabelo, broche de três pérolas na testa e porte empinado para trás. O motivo pelo qual a imagem se encontrava no fundo do rio Paraíba é que, durante o período colonial, as imagens sacras de terracota quando quebradas eram jogadas em rios ou enterradas.
A imagem foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat), em 2012, sendo considerada como patrimônio do Estado de São Paulo.

Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, não conseguiu, pois elas acenderam por si mesmas. Este milagre de Nossa Senhora, ocorrido mais provavelmente em 1733.

   Primeiros milagres
Em 1748, o padre Francisco da Silveira, estava em missa realizada onde hoje é o município de Aparecida, quando escreveu uma crônica onde menciona a imagem de Nossa Senhora como "famosa por muitos milagres realizados". Na mesma crônica descreve que os peregrinos se locomoviam de grandes distâncias para agradecer as graças alcançadas.

A menina cega de nascença de Jaboticabal - SP
Por serem muito devotos de Nossa Senhora Aparecida, os membros da família Vaz de Jaboticabal - SP rezavam e falavam muito sobre os acontecimentos referentes a Nossa Senhora Aparecida. O casal desta família tinha uma menina que era cega de nascença e que sempre ouvia atentamente ao que falavam. A menina tinha uma vontade muito grande de ir até a Igreja. Naqueles tempos, onde tudo ainda era sertão, ficava muito difícil de se chegar até lá. Mas com muita dificuldade, fé e perseverança, mãe e filha da família Vaz de Jaboticabal - SP chegaram às escadarias da Igreja, quando, surpreendentemente, a menina cega de nascença exclamou: "Mãe, como é linda esta Igreja!". Daquele momento em diante a menina que era cega de nascença passa a enxergar normalmente.

Caem as correntes
Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pela igreja onde se encontrava a imagem de Nossa Senhora Aparecida, pede ao feitor permissão para rezar. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha diante de Nossa Senhora Aparecida e reza fervorosamente. Durante a oração as correntes milagrosamente soltam-se de seus pulsos, deixando Zacarias livre.

O menino no rio
O pai e o filho foram pescar. Durante a pescaria a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio. O menino não sabia nadar e a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pediu a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De repente, o corpo do menino parou de ser arrastado enquanto a forte correnteza continuava e o pai salvou o menino.

O homem e a onça
Um homem estava voltando para sua casa, quando de repente ele se deparou com uma onça. Ele se viu encurralado e a onça estava prestes a atacar, então o homem pediu desesperado a Nossa Senhora Aparecida por sua vida, e a onça foi embora.

Cavaleiro e a marca da ferradura
Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo, que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Logo na escadaria, a pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escada da igreja (Basílica Velha), vindo a derrubar o cavaleiro de seu cavalo; após o fato, a marca da ferradura ficou cravada na pedra. O cavaleiro, arrependido, pediu perdão e tornou-se devoto.


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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Funny and playful kittens.

Sabiá em tupi: “aquele que reza muito”.

O Ninho de Passarinho no Bambu

11- Júnior Pequi, Emerson e Carlinho, com muita alegria e animação, cantam, dançam e tocam violão na varanda.

10- Júnior Pequi com muita alegria e animação, canta e toca violão na varanda.

9- Júnior Pequi com muita alegria e animação, canta e toca violão na varanda.

8- Júnior Pequi com muita alegria e animação, canta e toca violão debaixo da mangueira.

7- Júnior Pequi com muita alegria e animação, canta e toca violão debaixo da mangueira

6- Júnior Pequi com muita alegria e animação, canta e toca violão na varanda.

5- Com muita alegria e animação, cantam, dançam e tocam violão na varanda.

Marimbondos * Vida no campo, lá na roça.

sábado, 15 de setembro de 2018

Saga Anunnaki Parte 12 - A Chegada dos Anunnakis na Terra

Saga Anunnaki Parte 11 - A Rebelião de Lúcifer

Saga Anunnaki Parte 10 - Lemuria e Atlantida

Saga Anunnaki Parte 9 - O Armagedon de Venus e Marte

Saga Anunnaki Parte 8 - A extinção dos Dinossauros e Hiperborea

Saga Anunnaki Parte 7 - O Apocalipse de Tiamat/Maldek

Saga Anunnaki Parte 6 - Terra Oca: Shambala e Agartha

Saga Anunnaki Parte 5 - A Criação da Terra GAIA

Saga Anunnaki Parte 4 - As Castas, Metraton e as Hierarquias Cristicas R...

Saga Anunnaki Parte 3 - Os Arcontes e a Grande Guerra de Orion

Saga Anunnaki Parte 2 - A Dualidade e as Hierarquias Espirituais

Saga Anunnaki Parte 1 - A Criação do Universo

quinta-feira, 8 de março de 2018

ALMANAQUE XICO SÍTIO - HUMOR









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A Pescaria
Aquele grupo de amigos todo o ano ia pescar e para as férias ficarem completas, cada um levava uma namorada diferente.
E essa rotina se repetiu durante vários anos consecutivos até que um belo dia as esposas deles decidiram acompanhá-los e não houve Cristo que as fizessem mudar de idéia.
Como de costume, assim que chegaram na Pousada, o gerente veio recepcioná-los.
- Caramba! Desta vez vocês arranjaram umas companheiras feias demais!

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Pescaria no Interior
De viagem ao interior, o paulistano vê um grande lago e tem a brilhante idéia de fazer uma pescaria.
- Esse lago é propriedade de alguém? - pergunta ele a um caipira que está passando.
- Não sinhô. É prúbico!
- Então é crime tirar alguns peixes dele?
- Crime num é não sinhô... É milagre!

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História de Pescadores
O sujeito estava pescando na lagoa, às sete da manhã, quando começa a garoar. Ele, um pescador fanático, não liga para a garoa e continua pescando, mas meia hora depois já cai um verdadeiro toró e não tem mais escolha que voltar pra casa.
Ele chega em casa e, frustrado, tira a roupa e se deita ao lado da sua esposa, que ainda dormia.
- Como está o tempo lá fora? - pergunta a mulher, entre bocejos, sem tirar a cabeça de baixo do travesseiro.
- Uma droga! Tá caindo um toró que parece que vai acabar o mundo!
- Há! Há! Há! Há! - ri a mulher - E o tonto do meu marido foi pescar!

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Pescaria Cara
Três amigos estão no meio de uma pescaria.
- Esta pescaria vai me custar caro - comentou o primeiro. 
- Tive que prometer a minha mulher que iria almoçar com a mãe dela neste final de semana.
- Pra mim, vai custar mais caro ainda - comentou o segundo. 
- Tive que prometer a minha mulher lavar a louça do jantar durante uma semana.
- Pra mim saiu de graça - emendou o terceiro. - Assim que acordei, eu disse à minha mulher: "Hoje eu gostaria de passar o dia inteiro com você ou pescando, o que você prefere, meu bem?"

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Pescando com Marretada
Dois pescadores conversando
.- Lá de onde eu vim tem um rio que tem tanto peixe... Mas tanto peixe... Que nóis nem usa anzol!
- Num usa anzol?
- perguntou o outro
- É, nóis mata o peixe é na marretada!
- Vixe!
- Mas o difícil é acertar um peixe!
- É, eu imagino...
- Nóis acerta logo uns 3 ou 4 de uma vez!

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Pescaria Produtiva
O marido chega da pescaria e a mulher pergunta:
- E aí, o que pescou hoje?
- Três pintados, quatro dourados e um jaú!
- Impossível! - diz ela.
- Como assim, impossível?
- Ué! Você só saiu de casa com vinte reais!

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Que Amigo !
Três amigos estavam pescando em alto mar.
Já estavam sem comida, sem combustível, sem bateria, sem água, e já
 tinham até comido as iscas.
Também já não tinham mais anzóis.
Estavam literalmente sem nada.
De repente encontraram uma lâmpada de aladim boiando.
Quando abriram lá estava o mago.
Este, vendo os três disse :
- Cada um tem um desejo, favor escolherem.
- Americano pediu então para voltar para casa.
- Brasileiro também quis voltar para casa.
- Português então disse : Oras... traga os meus amigos de volta, não quero
 ficar sozinho.

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Acordão
Os dois colegas de trabalho conversavam num bar a caminho da pescaria, e
 um disse ao outro:
- Pois é, Jefferson, outro dia peguei um lambari de um quilo naquele riacho !
- O outro replica :
- Pois eu peguei um lampião aceso naquele mesmo local, Zé Dirceu !
- Companheiro, isso já é mentira !
- Vamos fazer o seguinte : você diminuiu o tamanho do seu lambari, que eu
 apago o lampião, tá bem ?

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Peixão
-O Manoel estava pescando calmamente no barranco, quando a vara de repente da um tranco para trás.
Manoel muito assustado exclama :
- Caramba, minha isca comeu meu peixe ! ! !

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JAPA PESCANDO
Um sujeito estava pescando e não pegava nada.
Ao lado um japonês tirava um peixe atrás do outro. Irritado, resolveu perguntar ao japa qual era o segredo de tanto sucesso.
Responde o Japonês :
- Antes japonês vim pescar passa a mão traseiro mulher, né ! ai batata né !.
No outro dia bem cedo, o sujeito se prepara todo, e ao passar pela esposa que estava lavando roupa no tanque do lado de fora da casa passa-lhe delicadamente a mão e esta sem olhar para trás retruca :
- Já vai pescar né japonês ?


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QUE PERNILONGO ! !
A menina foi pescar de manhãzinha com o pai e de tarde ela volta sozinha, chorando e com um hematoma bem grande do lado do rosto.
- Que foi isso ? Pergunta a mãe.
- Foi pernilongo ! Responde a filha em meio a soluços.
- Mas ele te picou e ficou assim inchado e vermelho ?
- Não. O papai acertou ele com o remo primeiro.


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SÓ A METADE ! !
Um negão com uns 2 metros de altura e uns 2 de largura chega na feira de peixe e fala pro feirante :
- Tô querendo a metade daquele dourado ali ! ! !
- E o feirante mais que depressa fala que não pode cortar o peixe no meio não ! !
- Então o negão fala que vai quebrar a barraca do feirante !
- Ai ele pede pro negão esperar que ele vai perguntar pro dono da barraca se pode cortar o peixe !
Sem perceber que foi seguido, grita com o dono que existe um FRESCO pedindo pra levar a metade de um dourado.
Neste instante o negão coloca o umbigo na testa do feirante.
- Mais que depressa o feirante vira pro dono da barraca e fala que o outro pedaço este distinto senhor quer levar ! ! !


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O SENHOR É QUE SABE !
Um casal foi de férias a um resort no norte.
O marido gostava de pescar e a esposa gostava de ler.
Um dia o marido voltou duma pescaria após ter acordado muito cedo e foi tirar uma soneca.
Enquanto ele dormia, a esposa decidiu sair com o barco.
Ela não conhecia o lago muito bem, assim ela remou até não muito longe, ancorou e começou a ler um livro.
De repente, chega um Fiscal de Pesca do IBAMA com seu barco, aproxima-se do barco da senhora e pergunta o que está fazendo ?
- "Lendo um livro" - responde ela.
O Fiscal de Pesca lhe diz que ela está numa área proibida para pesca e ela lhe responde que não está pescando.
Ao qual ele responde :
- "Mas a senhora possui todo o equipamento. Eu terei que apreendê-lo e multá-la".
Brava com a atitude não muito razoável do Fiscal, ela lhe disse :
- "Se o senhor o fizer, irei processá-lo por estupro ! " Chocado com a afirmação da senhora, ele responde :
- "Mas eu nem sequer a toquei !" Ao qual a senhora responde :
- "Sim, mas o senhor possui todo o equipamento !"


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PARA MORRER DE RIR...
Um garotão inteligente vindo roça se candidatou para um emprego numa grande loja de departamento da cidade.
Em verdade, era a maior loja de departamento do mundo - tudo podia ser comprado nessa loja.
O patrão perguntou ao rapaz.
- "Você já trabalhou como vendedor alguma vez na sua vida ?"
- "Sim, eu fazia negócios na roça", respondeu o garotão.
O patrão gostou do jeitão meio simplório do moço e disse
- "Pode começar amanhã e no final da tarde eu venho verificar como você se saiu."
O dia foi longo e árduo para o rapaz, mas finalmente às 17 :30 horas o patrão se acercou do novo empregado para verificar a sua produtividade.
- "Quantas vendas você fez hoje ?"
- "Uma" disse o vendedor.
- "Só uma ?" resmungou o patrão,
- "A maioria dos meus vendedores faz umas 30 ou 40 vendas por dia.
De quanto foi a venda que você fez ?"
- "R$ 245.350,00" disse o jovem.
"Como você conseguiu isso ?" perguntou o estupefato patrão.
- "Bem" disse o vendedor " esse sujeito entrou na loja e eu lhe vendi um anzol pequeno, depois um anzol médio e finalmente um anzol bem grande.
Daí eu lhe vendi uma linha fina de pescar, uma de resistência média e uma bem grossa, para pescaria pesada.
Três varas com resistência variada.
Caixa para tralha. Cobertor. Lanterna. Chumbadas e Iscas Artificiais.
Eu lhe perguntei onde ele ia pescar e ele me disse que ia fazer pesca oceânica.
Eu sugeri que talvez ele iria precisar de um barco, então eu o acompanhei até a seção de náutica e lhe vendi uma lancha de 65 pés importada, de primeira linha, colete salva vidas, rádio, radar, etc.
Daí eu disse a ele que talvez um carro pequeno não fosse capaz de puxar a lancha, levei-o à seção de carros e lhe vendi uma caminhonete com tração nas 4 rodas, com engate universal cromado."
O patrão levou um susto e perguntou
- "Você vendeu tudo isso a um sujeito que veio aqui para comprar um pequeno anzol ?"
- "Nããoo" respondeu o vendedor "Ele entrou aqui de fato para comprar uma caixa de Moddess para a esposa e eu disse a ele "Me parece um final de semana meio perdido, porque o senhor não vai pescar ?".


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CORRE MEU ! !
Aqueles dois pescadores aportados na margem esquerda do Rio Paraguai... Vendo a aproximação de um Policial Florestal, encostaram rapidamente a canoa do barranco e um deles pulou para terra firme e começou a correr pelo mato. O Florestal atracou e foi atrás do fujão. Correu, correu por mais de 20 minutos até que alcançou o pescador transgressor.
- Cadê a sua licença de pesca ?
- Está aqui, seu guarda... (retirou a licença do bolso e a apresentou ao Florestal)
- O senhor não precisa ter medo ou receio quando estiver portando uma licença de pesca.
- Ainda não entendi porque o senhor fugiu feito bala...
- Era o meu amigo que não tinha licença !


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SÓ SE FOR "DOURADO"
O sujeito foi pescar, mas não pegou absolutamente nada.
Para não passar muita vergonha em casa, rumou ao supermercado mais próximo para comprar um peixe.
E pediu ao empregado para lhe "atirar" uns peixes para pegar.
- Mas para que jogar o peixe até ao senhor ?, perguntou o empregado.
- Para dar a sensação de que eu realmente o peguei. Assim fica mais fácil convencer o pessoal lá de casa ! respondeu.
- Então aqui vai um dourado", disse o empregado.
- Dourado é muito caro. Escolha algum outro peixe.
- Não posso. Sua esposa passou aqui hoje de manhã e me informou que, caso o senhor passasse aqui hoje à tardinha, era pra levar um dourado.


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PRA QUE ? ? ?
Era uma vez...... um homem muito rico que resolveu viajar e então pegou seu iate e saiu pelo mundo. Certo dia chegou a uma ilha maravilhosa, cheia de riachos de água cristalina e cachoeiras. Tinha também muitos tipos de árvores frutíferas e muito peixe. O homem rico começou a andar pela ilha, e encontrou um caboclo deitado numa rede, olhando para aquele mar muito azul. Chegou bem perto do caboclo e puxou conversa :
- Muito bonito tudo por aqui...
- É... disse o cabloco, sem tirar os olhos daquele mar.
- Tem muito peixe nesse mar ?
- É só jogar a rede e pegar quantos quiser.
- Por que você não pesca bastante ?
- Pra que ?
- Com o dinheiro destes peixes você compra uma canoa maior, vai mais no fundo e pega mais peixes ainda.
- Pra que ?
- Com o dinheiro você compra mais um barco, pega mais peixe e ganha mais dinheiro.
- Pra que ?
- Você vai juntando cada vez mais dinheiro, compra cada vez mais barcos, até chegar um dia em que você terá uma indústria de pesca.
- Pra que ?
- Ora, meu homem, você então será um homem poderoso, um homem rico, terá tudo o que quiser, tudo o que sonhar, poderá comprar um iate como o meu, poderá comprar uma ilha como esta e então ficar o "resto da vida descansando" sem preocupações... - E o que é que eu estou fazendo agora ? !
"A FELICIDADE É O DOM DE SE JULGAR FELIZ"

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ESSE É GRANDE
- Ouvi dizer que o peixe que você pegou era muito grande...
- Grande é apelido. Foi a maior briga. Quando a vara entortou, eu comecei a manivelar meu velho equipamento.
O peixe só tomava linha, pedi ajuda de dois amigos para me ajudar a puxar.
Não foi suficiente.
Amarramos a linha num carro de boi e nada.
Trouxemos um jipe com tração nas quatro para ajudar nessa briga.
- E daí ? Tiraram esse marruá da água ?
- Que nada. Ele levou tudo para dentro da água e ainda por cima entortou o rio.


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OS SURDOS
Dois surdos se encontram perto de um rio. O primeiro pergunta:
- Vai pescar?
O outro responde:
- Não, vou pescar...
O primeiro:
- Ah... bom! Pensei que ía pescar...



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Pesca Esportiva Almanaque  
  
 Sítio São Francisco
O Verde, A Natureza, Paz e Sossego 


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ALMANAQUE XICO SÍTIO - ESPÉCIES DE PEIXE

     Cachara, Surubim/Stripped Catfish  

  
   
 Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata.  

  Peixe de couro; corpo alongado e roliço; cabeça grande e achatada. A coloração é cinza escuro no dorso, clareando em direção ao ventre, sendo branca abaixo da linha lateral. Pode ser separada das outras espécies do gênero pelo padrão de manchas: faixas verticais pretas irregulares, começando na região dorsal e se estendendo até abaixo da linha lateral. Às vezes, apresenta algumas manchas arredondadas ou alongadas no final das faixas. Espécie de grande porte, pode alcançar mais de 1m de comprimento total.  
  Espécie piscívora, com preferência para peixes de escamas, mas, em algumas regiões, camarão também é um item importante na dieta. Ocorre em vários tipos de hábitats como poços no canal dos rios, baixios de praias, lagos e matas inundadas. Realiza migração reprodutiva rio acima a partir do início da enchente. É importante na pesca comercial e esportiva.  
  O equipamento do tipo médio/pesado, já que é um peixe de grande porte; linhas de 17, 20, 25 a 30 lb., preparadas com empates e anzóis de n° 6/0 a 10/0.  
  É capturado principalmente com iscas naturais de peixes, como sarapós, muçum, tuviras, lambaris, piaus, curimbatás e minhocuçu. Também podem ser utilizadas iscas artificiais, como plugs de meia água e de fundo, principalmente em lagos, lagoas e nas praias, mas, nesse caso, as iscas devem ser trabalhadas bem próximas ao fundo. 
  Os cuidados ao manusear esse peixe devem ser redobrados, por causa dos espinhos das nadadeiras peitorais e dorsal. 

Black Bass, Largemouth Bass   

  
A família é endêmica da América do Norte. A espécie foi introduzida em alguns reservatórios das regiões Sudeste (São Paulo e Rio de Janeiro) e Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).  
  Peixe de escamas. A variedade introduzida no Brasil é a largemouth bass e o que a diferencia das outras espécies é o tamanho da boca, que ultrapassa a margem posterior do olho. Embora nos Estados Unidos alcance 10kg, no Brasil, esta espécie raramente ultrapassa 3kg.  
  É considerado o peixe de água doce mais esportivo dos Estados Unidos. Vive próximo de troncos e pedras, predando todo tipo de organismo que encontra, como peixes, cobras, sapos, aves, insetos e, até mesmo, morcegos. A visão é um sentido muito importante para essa espécie.  
  Os equipamentos de ação leve e média são especiais e adequados para a captura deste peixe. As linhas podem variar de 10 a 20 lb.  
  Entre as iscas naturais, as melhores são minhoca e lambari. As iscas artificiais podem ser plugs, jigs, minhocas, salamandras e spinnerbaits.  
      
  Carpa Capim  


                 

Catfish, Peixe Gato  

                   
  Curimbatá, Curimatã, Curimatá, Curimba, Papa-terra 

   
Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins (P. nigricans), Prata (P. lineatus, P. scrofa, P. platensis) e São Francisco (curimatá-pacu P. marggravii, P. affinnis, P. vimboides). Foram introduzidas nos açudes do Nordeste.  

  Peixes de escamas. A principal característica da família é a boca protrátil, em forma de ventosa, com lábios carnosos, sobre os quais estão implantados numerosos dentes diminutos dispostos em fileiras. As escamas são ásperas e a coloração é prateada. A altura do corpo e o comprimento variam com a espécie. Pode alcançar de 30 a 80cm de comprimento total dependendo da espécie.  
  Espécies detritívoras, alimentam-se de matéria orgânica e microorganismos associados à lama do fundo de lagos e margens de rios. Realizam longas migrações reprodutivas. São capturadas em grandes cardumes, sendo espécies importantes comercialmente, principalmente para as populações de baixa renda.  
  O equipamento do tipo médio/pesado, já que é um peixe de grande porte; linhas de 17, 20, 25 a 30 lb., preparadas com empates e anzóis de n° 6/0 a 10/0.  
  É capturado principalmente com iscas naturais de peixes, como sarapós, muçum, tuviras, lambaris, piaus, curimbatás e minhocuçu. Também podem ser utilizadas iscas artificiais, como plugs de meia água e de fundo, principalmente em lagos, lagoas e nas praias, mas, nesse caso, as iscas devem ser trabalhadas bem próximas ao fundo.  
  Os cuidados ao manusear esse peixe devem ser redobrados, por causa dos espinhos das nadadeiras peitorais e dorsal. 

Dourado   
                

   
Bacia do Prata (S. maxillosus) e bacia do São Francisco (S. brasiliensis).  

  Peixes de escamas. S. brasiliensis e S. maxillosus são bastante semelhantes, sendo que o primeiro, além de ser maior, apresenta uma coloração dourada com reflexos avermelhados, enquanto o segundo é dourado com as nadadeiras alaranjadas. Cada escama apresenta um filete negro no meio, formando riscas longitudinais da cabeça à cauda, do dorso até abaixo da linha lateral. Podem alcançar mais de 1m de comprimento total e 25kg, mas exemplares desse porte são raros. S. maxillosus é o maior peixe de escama da bacia do Prata, conhecido como o rei do rio.  
  Espécies piscívoras, predadores vorazes, alimentam-se de pequenos peixes nas corredeiras e na boca das lagoas, principalmente durante a vazante quando os outros peixes migram para o canal principal. Nadam em cardumes nas correntezas dos rios e afluentes e realizam longas migrações reprodutivas. Têm grande importância comercial e esportiva.  
  Varas de ação média a pesada com linhas de 17, 20, 25 e 30 lb. É indispensável o uso de empate de arame ou de cabo de aço encapado com no mínimo 30cm de comprimento. Os anzóis mais usados são os de n° 5/0 a 8/0.  
  Entre as iscas artificiais, as que apresentam melhores resultados são os plugs de meia água e as colheres, que podem ser utilizadas no corrico ou no arremesso em direção às margens. Iscas naturais como tuvira, sarapó, lambari, curimbatá e piraputanga também são bastante produtivas. Podem ser utilizadas na rodada, com um pequeno chumbo para afundar a linha e mantê-la na coluna d'água, ou deixando o barco rodar perto das margens, onde a isca é jogada repetidamente em direção às galhadas.  
  Quando fisgados, esses peixes costumam dar saltos espetaculares fora da água. Nesse momento, o pescador não pode bambear a linha, porque como a boca do dourado é difícil de ser perfurada, muitas vezes o peixe consegue "cuspir" a isca. Os melhores locais de pesca são as águas rápidas, corredeiras e cachoeiras, assim como as margens de barranco, onde se pratica o corrico com isca artificial.  
                
  Jaú/Giant Catfish   

  
Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins, São Francisco, Prata e em algumas bacias do Atlântico Sul. Amplamente distribuído na América do Sul, mas provavelmente existe mais de uma espécie recebendo este nome.  
  Peixe de couro; grande porte, pode alcançar mais de 1,5m de comprimento total e 100kg. O corpo é grosso e curto; a cabeça grande e achatada. A coloração varia do pardo esverdeado claro a escuro no dorso, mas o ventre é branco; indivíduos jovens apresentam pintas claras espalhadas pelo dorso. 
  Espécie piscívora. Vive no canal do rio, principalmente nos poços das cachoeiras, para onde vai no período de água baixa acompanhando os cardumes de Characidae (especialmente curimbatá) que migram rio acima. Na Amazônia não é importante comercialmente, a carne é considerada "remosa", mas é apreciado no Sudeste do Brasil. A pressão de pesca pelos frigoríficos que exportam filé de jaú é muito grande e tem sido responsável pela queda da captura da espécie na Amazônia.  
  Varas de ação pesada; linhas de 30 a 50 lb.; anzóis encastoados n° 10/0 a 14/0. Deve-se usar chumbo tipo oliva, com peso de 300 a 1.000g, dependendo da profundidade e força da água.  
  Somente iscas naturais, como pequenos peixes de escama, tuvira, muçum e, também, minhocuçu.  
  Esta espécie é capturada nos poços logo abaixo das corredeiras, principalmente à noite. É muito importante que a isca fique no fundo.
           
  Lambari, Piaba   

  
Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins, São Francisco, Prata e Atlântico Sul.  

  Peixes de escamas; de pequeno porte, raramente ultrapassando 20cm de comprimento total; corpo alongado e um pouco comprimido. A coloração é bastante variada; algumas espécies são muito coloridas.  
  Espécies onívoras, alimentam-se de vários itens alimentares vegetais e animais (flores, frutos, sementes, insetos, crustáceos, algas, detritos etc.); vivem em vários tipos de hábitats. Os menores e mais coloridos têm importância como peixe ornamental.  
  Materiais de ação leve, tanto varas de bambu quanto varas com molinete. As linhas podem ser de 2 a 6 lb.; e os anzóis do tipo mosquitinhos são os ideais.  
  Iscas de queijo, macarrão, insetos, minhocas, pedacinhos de peixe.  
  Durante a pescaria, é preciso ficar muito atento, porque esses peixinhos são muito ligeiros e roubam a isca facilmente.   
  Matrinxã   
                  

  
Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins.  

  Peixe de escamas; corpo alongado, um pouco alto e comprimido. A coloração é prateada, com as nadadeiras alaranjadas, sendo a nadadeira caudal escura. Apresenta uma mancha arredondada escura na região umeral. Os dentes são multicuspidados dispostos em várias fileiras na maxila superior. Pode alcançar 80cm de comprimento total e 5kg.  
  Espécie onívora: alimenta-se de frutos, sementes, flores, insetos e, ocasionalmente, de pequenos peixes. Realiza migrações reprodutivas e tróficas. Nos rios de água clara, é comum ver cardumes de matrinxã, se alimentando debaixo das árvores, ao longo das margens.  
  Equipamento do tipo médio, com linhas de 10 a 17 lb. e anzóis de n° 2/0 a 6/0.  
  Iscas artificiais, como colheres e plugs; iscas naturais, frutos, flores, insetos, minhoca, coração e fígado de boi em tirinhas.

  Pode ser encontrada nas corredeiras e remansos dos rios. Quando fisgada, a tendência é levar a isca para cima.  
          
     
Pacu, Pacu-caranha 

    
  
Bacia do Prata. 

  Peixe de escamas; corpo romboidal e comprimido. A coloração é uniforme, castanho ou cinza escuro; o ventre é mais claro, amarelado quando o peixe está vivo. Os dentes são molariformes. Alcança cerca de 50cm de comprimento total.  
  Espécie onívora, com tendência a herbívora: alimenta-se de frutos/sementes, folhas, algas e, mais raramente, peixes, crustáceos e moluscos. É considerado um dos peixes mais esportivos do Pantanal, e também é muito importante comercialmente.  
  A pesca pode ser praticada de duas formas: com vara e carretilha/molinete e pelo sistema de batida. Nesse caso, com uma vara de bambu bate-se a isca, de coquinho ou bola de massa, de forma a reproduzir o som de uma fruta caindo próximo às margens ou às plantas aquáticas. A vara deve ser resistente, com 4 a 5m de comprimento, preparada com linha 0,60 a 0,70mm, anzol com colo largo e haste curta de n° 3/0 a 4/0 e empate de arame, com aproximadamente 5cm. O uso de chumbo é dispensável. Usando carretilha, a vara deve ser de ação média a média/pesada, para linhas de 14, 17 e 20 lb. e anzóis de n° 3/0 a 6/0. Para facilitar o arremesso e manter a isca no fundo, recomenda-se o uso de chumbo.  
  Somente iscas naturais, como tucum, laranjinha-de-pacu, pedaços de jenipapo, caranguejo, minhocuçu, filé de curimbatá azedo e bolinhas de massa de farinha de mandioca.  
  Normalmente a pesca é embarcada, porque é necessário chegar aos lugares onde o peixe vive. O silêncio é importantíssimo nesse tipo de pescaria. Recomenda-se amarrar o barco nas galhadas e o pescador precisa ser bastante paciente e esperar o peixe acomodar a isca na boca, caso contrário errará a fisgada, deixando-o escapar.  
                   
  Patinga
    
              
  Piapara, Piau    


  
Bacia do Prata. Na bacia do São Francisco ocorre o Leporinus elongatus também conhecido como piapara.  
  Peixe de escamas; corpo alongado, um pouco alto e fusiforme; boca terminal. Coloração prateada, com o dorso castanho escuro e o abdome amarelado. Apresenta três manchas pretas nas laterais do corpo, e nadadeiras amareladas. A piapara alcança em média 40cm de comprimento total e 1,5kg, sendo que os indivíduos maiores chegam a 80cm e 6kg. Esta espécie pertence à família Anostomidae, que possui uma grande diversidade de gêneros e espécies com representantes em todas as bacias hidrográficas brasileiras, conhecidos como aracus (bacia amazônica), piaus (bacia Araguaia-Tocantins, Paraná e São Francisco), piavuçu, piava etc. A diferença de L. elongatus da bacia do São Francisco é a posição da boca, que é subinferior.  
  É uma espécie bastante comum na bacia do Prata. Vive nos rios, em poços profundos e nas margens, na boca de lagoas e corixos. Espécie onívora, alimenta-se de vegetais e insetos, adultos e larvas. A grande maioria dos anostomídeos é onívora, alimentando-se preferencialmente de invertebrados e frutos, mas algumas espécies se alimentam exclusivamente de algas filamentosas, raízes de gramíneas ou de frutos/sementes pequenos. Realiza migração reprodutiva.  
  Vara de bambu, nas pescarias de barranco, e vara de ação média e carretilha para a pesca embarcada. As linhas mais utilizadas são de 12 a 14 lb., preparadas com chumbadinha leve e solta na linha, e anzol pequeno.  
  A espécie é capturada exclusivamente com iscas naturais como, por exemplo, milho verde ou azedo, bolinhas de massa, caramujo etc.  
  Para se ter sucesso na pesca da piapara, é necessário alguma experiência. O peixe costuma pegar a isca com suavidade e acomodá-la na boca antes de correr. Se o pescador ficar afobado vai perdê-lo. Para realizar uma boa pescaria é preciso fazer uma ceva com milho ou massa de farinha para reunir os peixes no local onde se pretende pescar. Na pesca embarcada, o uso de um canhão é muito útil para manter os peixes nas proximidades.  
                   
  Piau-três-pintas, Aracu-comum, Aracu-cabeça-gorda   
   Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata.
  Peixe de escamas; corpo alongado e fusiforme (característica da família); boca terminal, um pouco inferior, com dentes incisivos e sem cúspides. A coloração é cinza, com três manchas arredondadas nos flancos, sendo a primeira na altura da nadadeira dorsal, a segunda entre a dorsal e a adiposa, e a terceira na base da nadadeira caudal. Alcança de 30 a 40cm de comprimento total e 1,5kg.  
  Espécie onívora, com tendência a carnívora (principalmente insetos) ou frugívora (frutos e sementes pequenas), dependendo da oferta de alimentos. Vive principalmente na margem de rios, lagos e na floresta inundada. É importante para a pesca de subsistência e para o comércio local, mercados e feiras.  
  Equipamento leve, linhas 8 a 10 lb., anzóis pequenos e chumbada leve. Vara de bambu nas pescarias de barranco.  
  Iscas naturais, como insetos, minhoca, milho, além de queijo e macarrão.  
  É preciso muita habilidade para fisgar esses peixes, pois são muito ariscos.  
                  
  Pintado/Speckled Catfish 
    

  
 Bacias do Prata e São Francisco. 

  Peixe de couro; corpo alongado e roliço; cabeça grande e achatada. A coloração é cinza escuro no dorso, clareando em direção ao ventre, e esbranquiçada abaixo da linha lateral. Pode ser separada das outras espécies do gênero pelo padrão de manchas: pequenas, pretas e arredondadas ou ovaladas, espalhadas ao longo do corpo, acima e abaixo da linha lateral. Espécie de grande porte, pode alcançar mais de 1m de comprimento total.  
  Espécie piscívora. Ocorre em vários tipos de hábitats como lagos, praias e canal dos rios. Realiza migrações de desova. É importante na pesca comercial e esportiva.  
  Equipamento do tipo médio/pesado, já que é um peixe de grande porte; linhas de 17, 20, 25 a 30 lb. preparadas com empates; e, anzóis de n° 6/0 e 10/0.  
  É capturado principalmente com iscas naturais de peixes, como sarapós, muçum, tuviras, lambaris, piaus, curimbatás, e minhocuçu. Também pode ser capturado com iscas artificiais, como plugs de meia água e de fundo, principalmente em lagos, lagoas e nas praias, mas, nesse caso, as iscas devem ser trabalhadas bem próximas ao fundo.  
  Os cuidados ao manusear esse peixe devem ser redobrados por causa dos espinhos das nadadeiras dorsal e peitorais.  
                
       Piracanjuba    
   
Bacia do Prata.  

  Peixe de escamas; corpo fusiforme de coloração prateada com reflexos esverdeados e nadadeiras vermelhas. Pode alcançar 1m de comprimento total e 5kg.  
  Espécie herbívora, alimenta-se de frutos/sementes, flores e folhas. Vive tanto no canal dos rios quanto nas áreas próximas às margens e em locais de corredeiras. É um peixe muito esportivo e sua carne rosada é de excelente qualidade. Em algumas áreas, a captura dessa espécie está cada dia mais difícil.  
  O equipamento mais adequado para a captura é do tipo leve/médio. As linhas podem variar de 8 a 14 lb., os anzóis de n° 1/0 a 3/0. Para maior eficiência das fisgadas, as varas devem ser de ação rápida e recomenda-se o uso de chumbo de correr do tipo oliva.  
  As iscas mais indicadas para a captura dessa espécie são naturais, como pequenos peixes inteiros ou em pedaços. Frutos, bolinhas de massa e grãos de milho também são muito apreciados.  
  Tenha sempre à disposição bastante linha, pois, quando se sente fisgada, a piracanjuba sai em desabalada carreira e tem bastante fôlego, levando vários metros de linha antes de se entregar.  
                           
   Piraputanga     

   
Bacias do Prata (B. microleps) e São Francisco (B. hilarii)  

  Peixes de escamas; corpo alongado e um pouco comprimido. Logo após retirados da água a cor é amarelada, a nadadeira caudal é vermelha, com uma faixa preta que começa no pedúnculo caudal e chega até os raios centrais da nadadeira caudal. As demais nadadeiras são alaranjadas. As escamas do dorso são claras no centro, com as bordas escuras. Apresentam uma mancha umeral escura e arredondada. Alcançam cerca de 50cm de comprimento total e 2,5kg; indivíduos acima desse peso são raros. Tradicionalmente, a piraputanga da bacia do Prata tem sido identificada como Brycon hilarii, mas esse nome aplica-se apenas à espécie do rio São Francisco.  
  Espécies onívoras, alimentam-se de peixes, frutos e sementes. Vivem em locais de corredeiras e nos remansos, embaixo de árvores frutíferas e próximos às plantas aquáticas. Têm importância comercial e esportiva.  
  As varas utilizadas devem ser de ação leve ou leve/média de 6 a 12 lb. Os anzóis são pequenos (n° 2/0) e o chumbo deve ser leve, pois são espécies de meia água.  
  Pode-se usar iscas naturais, frutinhas e pequenos peixes que compõem a dieta destes peixes, e iscas artificiais, como spinners e pequenos plugs de meia água.  
  Os melhores locais para pesca são as pequenas correntezas, as beiras com árvores frutíferas e perto de plantas aquáticas.

  Pirarara   
  

   
Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins.
  
  Peixe de couro, de grande porte. É caracterizado pela cabeça enorme, fortemente ossificada, com uma placa óssea localizada antes da nadadeira dorsal. É um dos peixes de couro mais coloridos da Amazônia. Sua coloração é muito bonita, sendo o dorso castanho esverdeado, os flancos amarelados e o ventre esbranquiçado. As nadadeiras dorsal e caudal são alaranjadas. Pode chegar a mais de 1,50m de comprimento total e mais de 50kg.  
  Ocorre no canal dos rios, nos poços logo após as corredeiras, várzeas e igapós, inclusive nos tributários de águas pretas e claras, alcançando as cabeceiras e parte do estuário do Amazonas. Alimenta-se de peixes, frutos e caranguejos. Tem a reputação de atacar seres humanos, principalmente crianças.  
  Equipamento do tipo pesado com linhas de 30 a 50 lb. Os anzóis mais utilizados são os de n° 8/0 a 14/0, por causa da grande boca da pirarara.  
  Esta espécie é capturada exclusivamente com iscas naturais, peixes inteiros ou em filés, por exemplo, de traíra ou piranha-caju.  
  Pode ser capturado na calha e na confluência dos rios, especialmente na época de seca. Prefira as áreas que não tenham muito enrosco para não correr o risco de perder o peixe.  
                    
  Tambacu    

   
Bacia amazônica.  
  Peixe de escamas; corpo romboidal; nadadeira adiposa curta com raios na extremidade; dentes molariformes e rastros branquiais longos e numerosos. A coloração geralmente é parda na metade superior e preta na metade inferior do corpo, mas pode variar para mais clara ou mais escura dependendo da cor da água. Os alevinos são cinza claro com manchas escuras espalhadas na metade superior do corpo. O tambaqui alcança cerca de 90cm de comprimento total. Antigamente eram capturados exemplares com até 45kg. Hoje, por causa da sobrepesca, praticamente não existem indivíduos desse porte.  
  Espécie migradora, realiza migrações reprodutivas, tróficas e de dispersão. Durante a época de cheia entra na mata inundada, onde se alimenta de frutos/sementes. Durante a seca, os indivíduos jovens ficam nos lagos de várzea onde se alimentam de zooplâncton e os adultos migram para os rios de águas barrentas para desovar. Nessa época, não se alimentam, vivendo da gordura que acumularam durante a época cheia. Uma das espécies comerciais mais importantes da Amazônia central.  
  Os equipamentos mais recomendados são do tipo médio/pesado, e pesado para os grandes exemplares. As linhas devem ser de 17, 20, 25 e 30 lb. Deve-se usar empates curtos, por causa dos dentes e da boca pequena do tambaqui. Os anzóis devem variar do n° 2/0 a 8/0.  
  As iscas devem ser frutos da região, as preferidas pela espécie, e minhocuçu.  
  A pesca com anzol é mais fácil quando o peixe está batendo. A isca de minhocuçu, por exemplo, deve ser arremessada na batida do peixe.
                
     Tilápia
    

   Espécies da África, introduzidas em quase todo o Brasil.  
  Peixes de escamas; corpo um pouco alto e comprimido. Existem cerca de 100 espécies de tilápia, distribuídas em três gêneros, Oreochromis, Sarotherodon e Tilapia. No Brasil foram introduzidas três espécies: Oreochromis niloticus (tilápia do Nilo) que pode alcançar cerca de 5kg; Tilapia rendali (tilápia rendali) com cerca de 1kg; Sarotherodon hornorum (tilápia zanzibar) de coloração escura e maxilas protráteis; e uma variedade desenvolvida em Israel, "Saint-Peters", que atualmente vem sendo cultivada.  
  As tilápias são espécies oportunistas, que apresentam uma grande capacidade de adaptação aos ambientes lênticos. Além disso, suportam grandes variações de temperatura e toleram baixos teores de oxigênio dissolvido. A alimentação pode variar dependendo da espécie: podem ser onívoras, herbívoras ou fitoplanctófagas. Algumas espécies se reproduzem a partir dos seis meses de idade, sendo que a desova pode ocorrer mais de quatro vezes por ano. Como protegem a prole, o índice de sobrevivência é bastante elevado.  
  Varas de ação leve e leve/média; linhas de 8 a 12 lb.; anzóis de n° 12 a 20.  
  Iscas de milho, minhoca, massa, tripa de frango, larvas de insetos etc. Também são capturadas com plugs de superfície e meia água e spinners.  
                  
  Tilápia Vermelha     
                     - 
  Trairão     

   Bacias amazônica (áreas de cabeceiras dos tributários), Araguaia-Tocantins e do Prata (alto Paraguai).  
  Peixe de escamas; corpo cilíndrico. Pode atingir 20kg e mais de 1m de comprimento total, mas exemplares desse porte são difíceis de encontrar. A coloração é quase negra no dorso, os flancos são acinzentados e o ventre esbranquiçado.  
  Espécie piscívora, muito voraz. Vive na margem dos rios e de lagos/lagoas em áreas rasas com vegetação e galhos.  
  Equipamento médio/pesado; linhas de 17, 20 e 25 lb.; anzóis de n° 6/0 a 8/0, encastoados com arame ou cabo de aço recapado de 50 a 100 lb.  
  Iscas naturais, como pedaços de peixes (cachorra, matrinxã, curimbatá etc.). As iscas artificiais também são muito utilizadas, principalmente os plugs de superfície e meia água, spinnerbaits e colheres.  
  Muito cuidado ao retirar o anzol da boca do trairão porque a mordida é forte e os dentes afiados.  
                      
Truta Arco-íris
     

   A espécie é nativa dos Estados Unidos, Canadá e Alaska, mas já foi introduzida em todos os continentes. No Brasil, foi introduzida principalmente nos rios serranos das regiões Sudeste e Sul.  

  Peixe de escamas; alongado e um pouco comprimido. Alcança cerca de 60cm de comprimento total e 2kg. A coloração do dorso varia do castanho para esverdeado, os flancos são acinzentados e o ventre esbranquiçado. Apresenta pintas escuras espalhadas pelo corpo e nadadeiras.

Vive em pequenos rios de águas frias e oxigenadas, nas corredeiras, poços e remansos. Espécie carnívora, alimenta-se de peixes e insetos. A carne é de excelente qualidade. Peixe bastante esportivo.

     Iscas artificiais, como pequenos spinners e colheres, pequenos plugs de meia água; e na modalidade de fly, moscas e ninfas.
  Quando praticar o pesque-e-solte, evite pegar o peixe com a mão. Em último caso, utilize o puçá.  



   
Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins, mas foi introduzido nos reservatórios da bacia do Prata, em algumas áreas do Pantanal, no rio São Francisco e nos açudes do Nordeste.  
  Peixes de escamas; corpo alongado e um pouco comprimido. Existem pelo menos 14 espécies de tucunarés na Amazônia, sendo cinco espécies descritas: Cichla ocellaris, C. temensis, C. monoculus, C. orinocensis e C. intermedia. O tamanho (exemplares adultos podem medir 30cm ou mais de 1m de comprimento total), o colorido (pode ser amarelado, esverdeado, avermelhado, azulado, quase preto etc.), e a forma e número de manchas (podem ser grandes, pretas e verticais; ou pintas brancas distribuídas regularmente pelo corpo e nadadeiras etc) variam bastante de espécie para espécie. Todos os tucunarés apresentam uma mancha redonda (ocelo) no pedúnculo caudal.  
  Espécies sedentárias (não realizam migrações), que vivem em lagos/lagoas (entram na mata inundada durante a cheia) e na boca e beira dos rios. Formam casais e se reproduzem em ambientes lênticos, onde constroem ninhos e cuidam da prole. Têm hábitos diurnos. Alimentam-se principalmente de peixes e camarões. São as únicas espécies de peixes da Amazônia que perseguem a presa, ou seja, após iniciar o ataque, não desistem até conseguir capturá-las, o que os torna um dos peixes mais esportivos do Brasil. Quase todos os outros peixes predadores desistem após a primeira ou segunda tentativa malsucedida. Todas as espécies são importantes comercialmente e na pesca esportiva.  
  Varas de ação média a média/pesada, com linhas de 17, 20, 25 e 30 lb e anzóis de n° 2/0 a 4/0, sem o uso de empates. O uso de arranque com linha grossa é recomendado para evitar a perda do peixe nas galhadas.  
  Iscas naturais (peixes e camarões) e artificiais. Praticamente todos os tipos de iscas artificiais podem atrair tucunarés, mas a pesca com plug de superfície é a mais emocionante. Os tucunarés "explodem" na superfície da água para capturar os peixinhos.  
  Na pesca com isca artificial deve-se procurar manter a isca em movimento, porque o tucunaré pode pegar a isca 4 a 5 vezes antes de ser fisgado.



Pesca Esportiva Almanaque  
  
 Sítio São Francisco
O Verde, A Natureza, Paz e Sossego 


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